GUGC – Comunidades de Conhecimento

Aconteceu hoje, 04/10/2012 as 19:00 o VI Encontro do Grupo de Usuários da Gestão do  Conhecimento, sob a batuta da Beatriz Benezra, a seguir o relato de informações e insights proporcionados por mais este ótimo evento do GUGC.

Esta noite tivemos uma palestra de Edileni Leão sobre o case Brasken no uso da plataforma MS-Sharepoint para a construção de comunidades de conhecimento.

Edileni Leão (linkedin) é administradora de empresas pela PUC Campinas e MBA em liderança e gestão de pessoas pela Business School São Paulo. Possui diversos cursos sobre gestão do conhecimento, planejamento estratégico e gestão da inovação. Com 10 anos de experiência e vivência internacional em empresas do setor petroquímico.

Atualmente na área de RIC – Recursos de Informação e Conhecimento – da Brasken, cita que a motivação para criar as comunidades e o engajamento para com a colaboração estão intimamente ligados à própria cultura da Organização, pois envolve o espírito de servir á atual e futuras gerações de integrantes (*), a humildade para ensinar e aprender, a vontade de descobrir o novo e preservar o conhecimento construído no dia a dia do trabalho.

(*) Na Brasken, colaboradores são chamados de integrantes.

Consideremos que uma comunidade de conhecimento é como se fosse um grupo do FaceBook, com mediador e participantes, mas que possui todos os recurso necessários para potencializar o compartilhamento de conhecimento, como uma wiki, fórum, galeria, arquivos, tudo com versionamento e histórico.

Iniciamos pelo mesmo pilar dos métodos ágeis, change management e tudo o que diz os modernos modelos de gestão, que as pessoas são o centro do direcionamento estrategico da Brasken, conforme segue:

  • O conhecimento esta na pessoa
  • Diferenciação empresarial
  • Autonomia tecnológica
  • Diversificação de produtos/negócios
  • Disponibilidade de matéria-prima
  • Energia de baixo custo
  • Expanção internacional

Uma comunidade de conhecimento é criada e sustentada por tres pilares, as pessoas, processos e plataforma tecnológica, com as seguintes características:

  • Liderança, através de formadores de opinião
  • Objetivos claros conduzem ao sucesso
  • Atualização constante gera atenção
  • Engajamento e foco garantem a colaboração
  • Aprender e ensinar são as bases

A participação deve ser baseada no bom-senso, com foco para evolução e resultados, mas sem comprometer os afazeres e responsabilidades de cada profissional em seu cargo e alçada.

A IBM foi além e possibilita aos colaboradores a criação de comunidades de interesse, com foco mais casual que as comunidades de conhecimento, que possuem foco em inovação e trabalho. Por exemplo, na IBM tem comunidades de interesse entre funcionários que possuem Chiwawas ou que são motociclistas.

Um aspecto importante a ser explicitado são questões legais, confidencialidade, autoria e propriedade, pois como funcionários da Brasken, um funcionário pode constar como autor, entretanto a propriedade sempre será da empresa.

Outro aspecto é a natureza das informações publicadas, que devem ser Relevantes, Pertinentes, Constantes e Atualizadas. Com tudo isto, uma frase instigante da Edileni é que é difícil mensurar quanto a Gestão do Conhecimento e Comunidades irão gerar de retorno, mas é possível entender claramente o quanto podemos perder por não usar os conceitos e ferramentas.

Podemos considerar como premissas para relevância e valor:

  • Atenção da facilidade desde o acervo ao acesso
  • Simplicidade desde o acesso a seleção
  • Sobretudo, que menos é mais

Encontrei um artigo bastante interesante e que recomendo sobre Comunidades de Conhecimento e Aprendizagem Colaborativa – Clique aqui para ler !

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